Depressão: Esteja atento aos sintomas
O Brasil, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS, 2017) apresenta a maior prevalência de depressão da América Latina – 5,8% da população, cerca de 12 milhões de pessoas – e a 2ª maior taxa das Américas, perdendo apenas para os EUA, com 5,9%. De acordo com a OMS, 4,4% da população mundial sofre de depressão, cerca de 300 milhões de pessoas.
Como qualquer outro quadro, a depressão é multifatorial, ocorrendo não apenas em decorrência de causa única. Fatores biológicos e aspectos ambientais podem desencadear a depressão. E, embora haja muitos estigmas em relação à depressão, é preciso ficar claro que depressão não é tristeza, não é frescura, nem preguiça. Depressão é uma doença que deve ser levada a sério e precisa de tratamento.
Você já acordou algum dia se achando feio, sem ânimo, sem vontade de sair de casa e de se arrumar? Pois é, alterações de humor são naturais e ocorrem com qualquer pessoa.
Contudo, quando essas sensações ocorrem todos os dias, por pelo menos duas semanas, gerando muito sofrimento e prejuízo no dia a dia, de acordo com o DSM V(Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais), é preciso acompanhar e avaliar se um quadro depressivo está sendo iniciado.
Alguns sinais de que você pode estar deprimido: perda do prazer em atividades anteriormente prazerosas, fadiga, alterações no humor, como irritabilidade, alterações no sono (insônia ou hipersonia), alterações no apetite (redução ou aumento).
O tratamento recomendado é o farmacológico associado à psicoterapia.
Se você apresentar alguns desses sinais e eles persistirem, procure ajuda!
Por Psicóloga Débora Wertheimer